terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Fonte do Saber


No final de 1836 (em dezembro), a ideia  inovadora de uma futura biblioteca prospera. Rende seus frutos quando há a aceitação do plano de se transformar imediatamente o pioneiro Gabinete de Leitura em biblioteca provincial, a atua Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina. 

Sem demora, a sociedade influente do Desterro se engaja nesse movimento e lhe dá alento ao organizar ampla campanha destinada a angariar livros para o acervo do novo organismo cultural. 

Encabeçam a lista Diogo Duarte Silva (doador de 100 obras), Tomás Silveira de Sousa, João Prestes Barreto da Fontoura, José da Silva Mafra, Henrique Marques de Oliveira Lisboa e Feliciano Nunes Pires.

Com a dissolução do Gabinete de Leitura, em 1836, tudo o que estava cadastrado como patrimônio da entidade distribuiu-se para algumas instituições públicas da Província, destacando-se dentre os donatários o Poder Legislativo provincial e a Câmara do Desterro.

O reaparecimento desse assunto aconteceu em 31 de maio de 1854, com o advento da Lei 375, criadora da Biblioteca Pública de Santa Catarina, órgão que teve como  primeiro doador de livros  Joaquim de Azevedo. 

Em 1855, ano da so-lenidade inaugural (a 9 de janeiro), o acervo da instituição já contava 1.099 volu-mes e, em 1863, quando no Desterro circulava o jornal O Despertador, dirigido por José Joaquim Lopes Júnior, o estabelecimento dispunha de cerca de 3.400 exemplares.   

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