No final de 1836 (em dezembro), a ideia inovadora de uma futura biblioteca prospera. Rende seus frutos quando há a aceitação do plano de se transformar imediatamente o pioneiro Gabinete de Leitura em biblioteca provincial, a atua Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina.
Sem demora, a sociedade influente do Desterro se engaja nesse movimento e lhe dá alento ao organizar ampla campanha destinada a angariar livros para o acervo do novo organismo cultural.
Encabeçam a lista Diogo Duarte Silva (doador de 100 obras), Tomás Silveira de Sousa, João Prestes Barreto da Fontoura, José da Silva Mafra, Henrique Marques de Oliveira Lisboa e Feliciano Nunes Pires.
Com a dissolução do Gabinete de Leitura, em 1836, tudo o que estava cadastrado como patrimônio da entidade distribuiu-se para algumas instituições públicas da Província, destacando-se dentre os donatários o Poder Legislativo provincial e a Câmara do Desterro.
O reaparecimento desse assunto aconteceu em 31 de maio de 1854, com o advento da Lei 375, criadora da Biblioteca Pública de Santa Catarina, órgão que teve como primeiro doador de livros Joaquim de Azevedo.
Em 1855, ano da so-lenidade inaugural (a 9 de janeiro), o acervo da instituição já contava 1.099 volu-mes e, em 1863, quando no Desterro circulava o jornal O Despertador, dirigido por José Joaquim Lopes Júnior, o estabelecimento dispunha de cerca de 3.400 exemplares.
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