A proposta era outra; dar "Vivas" ao Brasil pela vitória em terras paraguaias; isso no Século XIX, erguendo na principal praça um magnífico obelisco. Nada, porém, deu tão certo.
Quem hoje vê o monumento na Praça XV, em Florianópolis, parece mesmo que ele está pronto, erguido que foi em 1876, na gestão de Alfredo d´Escragnolle Taunay (o visconde de Taunay), ele que também esteve na frente de batalha como engenheiro militar.
Porém, conhecendo melhor a história da construção, descobre-se que o monumento ficou praticamente pela metade e foi concluído às pressas, antes que se obrigassem a demolir, por falta de dinheiro.
É que, pelo meio do caminho, a boa arrecadação inicial das doações para a compra do material foi diminuindo e a motivação da população pela homenagem, também. A obra, muito cara, projetada em granitos e pedras de mármore, encalhou quando estava só no pedestal (como está até hoje), o que provocou um alvoroço no Palácio do visconde. Pediu, então, socorro ao duque, o Duque de Caxias.
E ele resolveu o problema: adaptando-se ao projeto de um engenheiro francês, chamado também às pressas por Taunay ao Desterro, Caxias antecipou a finalização com a doação de várias balas de canhão, peças colocadas piramidalmente no alto do pedestal, dando-lhe, um aspecto de conclusão. – Hoje, do Centro Histórico, o monumento é a mais antiga edificação sem ser mexida, desde 1876.
E ninguém mais falou em mudanças. Abandonaram as ideias de colocar lá em cima, um obelisco em granito com mais de seis metros de altura ou a estátua de Fernando Machado, que acabou erguida na mesma praça em 1917.
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