Com dedicação integral ao magistério, em 1933 Antonieta de Barros foi nomeada professora da Escola Complementar, em Florianópolis, e efetivou-se como Lente substituta da Escola Normal Catarinense, também da Capital.
Compulsoriamente, depois de tantos anos doados ao ensino barriga-verde, aposentou-se no quadro de servidores do Instituto Estadual de Educação, em 12 de janeiro de 1951.
Mesclando os requisitos de professora ímpar no seu tempo à postura exemplar de cidadã combativa e fiel defensora dos menos favorecidos, Antonieta de Barros chegou, em pouco tempo e com toda a força, à política, arrebanhando prosélitos em torno das suas idéias e recebendo o apoio de influentes figuras públicas da Capital.
Graças à grande notoriedade que adquirira, aos 34 anos de idade foi a primeira mulher barriga-verde a eleger-se deputada estadual, mantendo-se em seu mandato por duas legislaturas.
Com isso, deixou à margem um tabu secular: em Santa Catarina, como de resto em quase todo do Brasil, a participação direta na atividade política era privilégio dos homens. A mulher, nessa época, quando muito, tinha o direito de votar, não o de ser votada.
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