Para a representação política catarinense, o ano de 1822 começou praticamente a 25 de fevereiro, visto o fato de embarcarem nessa data, rumo ao Rio de Janeiro (então Capital do Brasil), Francisco Luís do Livramento, Antônio Francisco da Costa e Diogo Duarte Silva, com a missão precípua de cumprimentarem o príncipe D. Pedro pelo “Fico”. Isto é, por haver decidido permanecer em solo brasileiro.
Livramento e Costa viajaram na qualidade de representantes da Câmara catarinense, enquanto Duarte Silva o fez em nome de todo o povo. No Desterro, instala-se o Comando das Armas, à frente o coronel Aureliano de Sousa Coutinho, que assim permaneceu até 1824.
Em maio, dia 22, exatos 17 dias depois de Santa Catarina dar posse ao seu Ouvidor José Manoel de Albuquerque, que assumiu em 21 de maio, a província agita-se festivamente com outra instalação: a do Governo, na forma de Junta Administrativa composta dos influentes militares, políticos e administradores Jacinto José dos Anjos Correia (capitão-mor), José da Silva Mafra (major), João de Bittencourt Pereira Machado (capitão), Joaquim de Santana Campos (padre) e Francisco Luís do Livramento.
O novo grupo de governantes substituiu a Tomás Pereira Valente. No dia imediato, tem início a “medição e demarcação da meia légua de terra em quadra, designada para Câmara da Vila”. (Pereira Valente, o conde de Rio Pardo, morreu em 30 de agosto de 1849.)
No dia anterior ao da posse de Albuquerque, o Irmão Joaquim – Joaquim Francisco do Livramento – embarca para Lisboa, aonde vai reivindicar recursos financeiros para a realização de obras filantrópicas na província de Santa Catarina.
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