Em 1829, Santa Catarina criaria a colônia de São Pedro de Alcântara, primeiro núcleo de imigrantes alemães na província, o qual, em 13 de abril de 1844, seria elevado à categoria de Vila. Em 1854, o lugar já dispunha de 1.500 estrangeiros residentes.
A oficialização da chegada dos primeiros colonizadores não-portugueses a Santa Catarina foi firmada em 1º. de março (há 86 anos), consoante comunicado do presidente da província Francisco Albuquerque Melo ao Império, emitido em 11 de junho.
Merece ser observado que o passo inicial da colonização alemã no Sul do Brasil não se concilia, em certos aspectos, com informações divulgadas por alguns historiadores.
É que, comentando a respeito da presença dos germânicos em Santa Catarina, por vezes, erroneamente, consideram as atuais comunidades de Joinville, Brusque ou Blumenau precursoras desse fluxo imigratório.
A primeira leva teutônica, que ficou conhecida como “Legião Alemã”, chegou ao porto do Desterro dia 7 de novembro de 1828, a bordo do barco “Luísa”, compondo-se de 276 pessoas.
Cinco dias depois, o paquete “Marquês de Viana” lançava âncora na capital da província de Santa Catarina, trazendo outro grupo de alemães. Houve, ainda, em 1847, a instalação de 150 colonos em Armação Grande de Nossa Senhora da Piedade, cujo núcleo, porém, não ultrapassou o período de seis anos.
Mas a colonização por parte desses imigrantes prosseguiu, tanto que eles fizeram surgir, no mesmo ano, ainda, a localidade de Loffelscheidt, topônimo que, no futuro, seria alterado para “Águas Mornas”, hoje oficializado.
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