Curiosamente, por muito que se procure saber a respeito, bem pouco se conhece acerca das circunstâncias do surgimento, ali, dessa centenária árvore cujos ramos se amparam, por precaução, em várias e robustas estacas de ferro.
“Foi uma manhã de verão...do mês de fevereiro de 1891 que a jovem figueira, contando talvez seus 20 anos, foi retirada da Matriz para o lugar em que até hoje tem vivido.
O Comendador José Maria dos Santos Carneiro Júnior...construtor do jardim Oliveira Bello, mandou abrir uma grande fossa, com a circunferência talvez de vinte metros, para nova residência da jovem figueira, sem que lhe fossem sacrificadas as suas raízes.
O transporte fez-se em carretão baixo, puxado por duas juntas de bois. A árvore, plantada, ali ficou, decepada pela poda, até que novos rebentos ou brotos a vigorassem, tornando-se em poucos anos a rainha do jardim.”
Pelo que se viu publicado no Anuário Catarinense de 1951, neste texto de Álvaro Tolentino de Souza, tenha-se como verdadeiro o fato relatado.
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