O trem e o carvão

Do trem, que já era sonho realizável, é sabido que em 1831 ficaram concluídos os estudos de revisão do traçado da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina no trecho Imbituba–Lauro Müller. 

Trinta anos depois, em 6 de fevereiro de 1861 (Há 54 anos), um decreto imperial concede permissão ao Visconde de Barbacena (Felisberto Caldeira Brandt) para organizar uma companhia com o objetivo de explorar carvão nas cabeceiras do Rio Tubarão – autorização que veio pelo Decreto Impe-rial 6343, de 20 de setembro de 1876

Requereu autorização  para construir uma estrada de ferro. É que, desde 1832, segundo relatório do presidente da província André Cordeiro de Araújo Lima, em 1870, sabia-se existir na regi-ão carvão de pedra de boa qualidade, acumulado em amplas jazidas, volume sufi-ciente para sustentar a economia local ao longo de sucessivas décadas.