O ano de 1966 começaria mais triste para o futebol catarinense. Em 8 de janeiro, faleceria em Criciúma o goleiro Dorly, do Metropol, carinhosamente tratado por Amarelo pelos colegas de clube.
O Baixinho Voador, exagerado também ao volante de sua novíssima Lambretta, chocara-se violentamente contra uma caminhonete Rural Willys, no centro de Criciúma.
Ironicamente, quando alertado sobre o jeito veloz de guiar a pequena máquina, era comum ouvir-se do intrépido atleta: " Rodas são feitas para rodar o mais rápido possível"
Com pouco mais de um metro e sessenta de altura, o arqueiro alvi-verde da Capital do Carvão fazia compensar sua pouca estatura e corpo franzino, comportando-se em campo com notável agilidade e elasticidade.
Depois dele, dentre todos os goleiros que o Metropol teve em sua História, só Rubens, o Rubão, foi tão carismático e reverenciado pela torcida da Metropolitana quanto Dorly.
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