Em 1869, dia 18 de janeiro, no mais intenso calor da refrega entre paraguaios e brasileiros, o catarinense Guilherme Xavier de Sousa (Marechal Guilherme) assumia o comando das tropas brasileiras concentradas em Assunção, capital guarani. O cargo, até ali, estivera confiado a Caxias.
Em 9 de junho do mesmo ano o militar barriga verde era recepcionado festivamente no Desterro por sua bravura e determinação no embate.
Residente na antiga Rua do Rosário, onde se ergue desde 1856 a igreja homônima, que foi construída por escravos, Guilherme Xavier de Souza teve seu nome emprestado à mesma via pública, em substituição à denominação anterior mantendo-se até os dias presentes - Passou a chamar-se Rua Marechal Guilherme.
Detalhe: Por conta da importância de alguns de seus moradores, boa parte das ruas do Centro Histórico da Capital levavam, por hábito de uso da população, o próprio nome. Exemplo: Rua do Presidente Coutinho (onde ele morava), virou Rua Presidente Coutinho; Rua do Marechal Guilherme ficou designado oficialmente como Rua Marechal Guilherme.
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