Falar de Gilberto Martinho, um astro brasileiro, natural de Araranguá, sempre é interessante. Não fosse pela grande importância que ele teve para a arte do Brasil, notadamente para o cinema, teatro e a televisão, seria, certamente, pela pessoa diferenciada em bondade, simpatia e gentileza.
Falo isso “de cadeira” por conta de tê-lo conhecido com mais detalhes,numa belíssima carta que me escreveu em 1973 – de próprio punho, com sete páginas em boa caligrafia, no auge de sua bem sucedida carreira.
De pronto, muito bem atendido, rendeu-me o artista, uma pagina inteira no jornal O Estado o mais lido e conhecido periódico catarinense da época, onde atuava como repórter da Sucursal de Tubarão..
Gilberto Martinho era assim mesmo: muito simples, daqueles que nunca esquecia suas raízes, ainda que sua estrela estivesse a brilhar com toda intensidade. Onde estivesse e no que fosse indagado sobre seu passado, fazia questão de dizer que era natural de Araranguá, Santa Catarina e que ali vivera toda sua infância.
Contou o artista, que morava na localidade de Canjicas, hoje Hercílio Luz. e que, por muitas vezes vendeu amendoim e engraxou sapatos de muita gente na porta do Cine Róxy, no centro de Araranguá.
De sua vida de ator famoso, quando viveu sua boa participação na novela Gabriela, como Melk Tavares – primeira versão para a televisão – Gilberto Martinho comentou: "É aquela oportunidade que sempre destaco de interpretar personagens ligados à terra, às suas determinações, às suas raízes.
Eu, catarinense de Araranguá, tenho especial predileção por esse tipo de trabalho, que me relembre a infância e os hábitos de uma gente acostumada a cultivar o seu solo.”
Ainda de seus grandes momentos na TV brasileira, Gilberto destacou o personagem que viveu como “Falcão Negro”, um super-herói brasileiro que se nanteve na liderança de audiência por seis anos consecutivos na TV Globo.
Lembrou, ainda, do não menos conhecido Pedro Barros, de “Irmãos Coragem” outro sucesso da mais famosa emissora brasileira.
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