domingo, 14 de dezembro de 2014

Marcas do que se foi


Hoje, quem passa pela João Pinto, esquina com a Ratclif, nem imagina que ali funcionou uma das mais interessantes exposições populares de Florianópolis; a casa de arte metálica de Oswaldo Lopes Reis, o “Bicaca”, um personagem ilhéu que, além de hábil artesão, tinha uma memória cotidiana da capital, incrível. 


De sua passagem por ali, hoje, só a calçada que dá acesso ao prédio onde funcionou sua oficina, por cessão da Universidade Federal de Santa Catarina traz resquícios, sendo visíveis os indicativos do local em pequenas pedras brancas de “Petit-pave”. 

Formado em metalurgia e serralheria na Escola de Aprendizes Artífices, Bicaca, que também era apaixonado pela música e folclore da Ilha, animava Boi de Mamão com suas cantorias e também construía os próprios conjuntos.

A fama de Oswaldo, como artista dos metais veio quando se deu a produzir 90 imagens de personalidades nacional e mundial em lâminas metálicas. Dali em diante, não parou mais de criar obras de arte.

Oswaldo Reis, que nasceu em 1915 e morreu em 2003, dentre suas peças mais famosas produziu uma réplica de mais quatro metros da ponte Hercílio e outra da Torre Eiffel; nasceu no Caminho de Cima, na Prainha, onde também passou a infância e juventude. 
   

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