Desde cedo aprendemos a conviver com o melhor da música brasileira e até internacional. Uma lição que passou por grandes orquestras e consagrados intérpretes, nomes célebres que se apresentaram nas melhores casas de espetáculos da Capital em diferentes épocas.
Nos anos 20 do século passado, apreciamos as belezas líricas de Luba Alexrwska, Ainda Poggetti e Sasha Morgowa.
Até Carmem Miranda aportou por aqui, desembarcando em 1º. De agosto de 1935, em grande estilo, no movimentado Trapiche Municipal. Recepcionada por autoridades e inúmeros populares, a Pequena Notável desceu do hidroavião “Caiçara” e teve do povo ilhéu o merecido reconhecimento.
Da década de 50 em diante, destacaram-se com visitas à Ilha, Emilinha Borba, Nelson Gonçalves, Carlos Gonzaga e Agostinho dos Santos. Todos, é claro, com tanto sucessos quanto Roberto Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso e Ronie Von, no tempo quente da Jovem Guarda
E, de tanto ouvir, aplaudir e acompanhar seus ídolos, Florianópolis, logo começou a produzir astros, revelando artistas da terra. Na linha dos cantores líricos, uma entrou para a história da música catarinense: Nazira Mansur, que passou por estágio de aperfeiçoamento no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro. – Em Florianópolis, foram seus palcos o Teatro Álvaro de Carvalho, Instituto Estadual de Educação e, principalmente, o adro da Catedral ,onde, por muitas vezes, representou Verônica na festa de Senhor dos Passos.
Logo adiante, no final dos anos 30 e começo da década de 40, mais três vozes barrigas-verdes ganharam espaço: Ary Gonçalves, com seus boleros e valsas; Alda Maria (Izalda Faísca – natural de Laguna), que teve seu auge na Rádio Ipanema do Rio de Janeiro e, o maior deles, Pedro Raimundo, de Imaruí – cantor de música gauchesca, o primeiro catarinense a ganhar projeção nacional.
Outro que ficou muito conhecido no mundo da música foi Luiz Henrique Rosa, artista tubaronense que conquistou a ilha; Se apresentou ao lado de Lisa Minelli, consagrada cantora americana. Florianópolis também não esquece,Neide Mariarrosa, a voz feminina mais destacada dos anos 80.
Na época de ouro dos shows de auditórios, o público ilhéu muito se encantou, dentre outras, com as vozes de Valéria Brasil nos anos 60; Cláudio Alvim Barbosa – Zininho, autor da letra do Hino de Florianópolis, Rancho de Amor à Ilha; Beto Mondadori e os grupos Engenho, Estágium 10 e Expresso Rural.
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