Por mais que tenha mudado a moeda nacional no decorrer de sua existência, nenhuma conseguiu, até hoje, derrubar o poderoso e mais que cinqüentenário “Pila”, conhecida e popularíssima fração monetária que vem atravessando épocas.
Para ser o que é, nossa vitoriosa e imbatível “moeda” enfrentou e venceu adversários famosos, tanto daqui, como lá de fora. Primeiro derrubou o resistente “Conto de Réis”, usado na década de 40 e 50; valor oficial que, mesmo depois de extinta, até encurtou o nome para “conto” na expectativa de se garantir no mercado, mas nada conseguiu.
Depois disso, o nosso “Pila” teve pela frente o não menos duradouro Cruzeiro; seguindo-se os temporários Cruzeiro Novo, Cruzado e o Cruzado Novo. E agora, noutra luta titânica, encara e segue lado-a-lado, o Real.
De outros países, também vieram a desafiá-lo a Libra, o Peso, o Guarani, o novo Euro e, desses o mais forte, o poderoso e cobiçado Dólar americano. Ainda assim, mais vitórias.
Mas, quanto vale esse imbatível “Pila”?
Um “Pila” vale, como sempre valeu, o correspondente a 100 vezes a fração menor da moeda corrente em nosso país, hoje o centavo. Simplificando: Um “Pila” vale um Real, assim como um dia valeu um Cruzeiro, um Cruzado e outros mais que já surgiram nessa linha de equivalência.
E, de onde surgiu o termo “Pila” para o dinheiro? – Diz a lenda que vem de um cidadão chamado Raul Pila, político muito conhecido no Rio Grande do sul, que, nos anos 30 do século passado, em suas campanhas, para garantir o voto de seus eleitores, cortava uma cédula ao meio e só dava a outra metade quando tivesse a certeza da vitória nas urnas.
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